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1 de janeiro de 2013

Resoluções



Sempre chego ao último dia de cada ano com certo frio na barriga, pensando no que o ano seguinte reserva. Tenho também o hábito de fazer as famosas resoluções de ano novo, bolando planos que provavelmente não vou conseguir cumprir (mas gosto de me enganar, acreditando que vou fazer tudo o que penso). Este ano não está sendo diferente. Chego a este 31 de dezembro cheio de esperança para 2013, esperança de que o ano que se aproxima seja de alguma maneira melhor.

No entanto, fiz resoluções diferentes das dos anos anteriores. Sempre planejava coisas do tipo “emagrecer”, “estudar mais”, “tomar menos refrigerante”. Para 2013, tenho outros planos. O primeiro passo: sorrir mais. Não sou conhecido, nem entre meus amigos mais chegados, por ser a mais simpática das criaturas. Aliás, a expressão fechada talvez seja minha marca registrada. No ano que chega, quero mudar isso. Quero rir e sorrir mais, me alegrar mais, celebrar mais. Que 2013 seja um ano mais feliz, mas mesmo que não seja, vou tentar ser mais alegre.

Quero ser menos crítico. Outra característica forte que tenho é a de criticar muita coisa. Pessoas, situações, comida, até a comida do restaurante, pouca coisa escapa do meu parecer de especialista em tudo. Durante este ano, percebi (e já devia ter percebido antes, mas acho que o processo de amadurecer tem dessas coisas) como a crítica pode machucar alguém. E resolvi que não quero ser o causador de lágrimas, não quero que ninguém desista de nada por causa de uma crítica minha. Que em 2013, meus lábios possam ser rápidos em elogiar e lentos, muito lentos em criticar.


Também quero abraçar (e ser abraçado) com mais frequência. Há algo de terapêutico e, arrisco, até sagrado num abraço. Para alguns, pode ser apenas um simples enrolar de braços, um contato meramente físico. Para mim, porém, o abraço é um contato profundo, algo que pode de fato mudar o dia de alguém. Que 2013 seja um ano recheado de abraços.

Para não me alongar muito, concluo com uma resolução especialmente difícil para mim: fazer mais amigos. Tenho bons amigos, e graças a Deus não são poucos. Mas minha timidez me impede de me aproximar de muita gente, de ouvir novas histórias, de distribuir mais sorrisos e mais abraços. Por isso, quero que 2013 seja um ano especial para as amizades. Que eu possa ser ainda mais amigo daqueles a quem já chamo de amigos, e que possa adicionar novas pessoas a esta lista.

E a você, que teve paciência de ler mais um texto sobre o ano novo, desejo que 2013 seja o melhor ano de sua vida. Que você mude e não espere a mudança vir de fora, dos astros, do calendário, do mundo.  

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